sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Finding your place...

Há pessoas que não sabem o seu lugar! Confundem com facilidade amigos e conhecidos, têm dificuldade em definir e compreender prioridades, acontecimentos, eventos e afins. Julgam-se no direito de ter lugar cativo não apenas na vida dos supostos amigos como dos conhecidos. Têm dificuldade em compreender que há momentos na vida de cada um que pertecem apenas às pessoas mais próximas, àqueles amigos de todos os dias, que nos aturam, que riem e choram connosco e que até podemos não ver com a frequência desejada mas que sabemos que continuam a fazer parte de nós. Não apenas nos encontros pontuais, ocasionais, sociais mas para tudo, para sempre.

E a vida até nos pode levar por caminhos diferentes mas não nos esquecemos, não deixamos de lhes querer bem e sabemos que em qualquer altura eles estaram à distância de um telefonema ou de um click.

Não quer dizer que não gostamos de todas as outras pessoas que de um modo ou de outro entram na nossa vida, que de um modo ou de outro estão presentes ainda que de forma pontual, não quer dizer que não tenhamos gosto em vêr e revêr esses conhecidos mas é importante perceber que nem todos têm ou podem ocupar igual lugar nas nossas vidas e nos nossos corações. E não temos que levar isso a mal, não é estranho, é humano! E não quer dizer que não possamos convidá-los para um cem número de acontecimentos mas há momentos que são privados, únicos e incomparaveis e esses momentos pertencem àqueles amigos que consideramos mesmo Amigos e não a todos os que conhecemos. E é claro que nos podemos enganar nestas considerações, podemos fazer juizos menos correctos ou tirar elações que fogem à realidade mas gosto de acreditar que o ser humano ainda pode ser bom em essência, que todos todos têm direito a tomar decisões sem julgamento, que até os amigos nos podem desiludir sem que isso os penalize, porque errar é humano e a perfeição é uma útopia e, acima de tudo, que ainda existem amigos que vamos guardar para toda a vida. E estes não nos julgam, ouvem-nos. Não nos recriminam, compreendem-nos. Dizem-no de forma directa quando pensam que errámos mas não deixam de estar ao nosso lado porque o fizemos…
Ser amigo é a tarefa mais dificil de desempenhar mas também a melhor.