Há datas que nunca esquecemos, que por vezes damos maior ou menor importância, celebramos ou não, fingimos não nos lembrar e até acreditamos que conseguimos mas, no fim do dia, temos a certeza que não passam em branco.
O dia 4 de Maio foi uma data muitas vezes apagada por mim da minha agenda e do meu calendário mental. Achei que não tinha que lembrar, que não tinha obrigações e que era mais um dia igual aos outros. Nunca foi um comportamento forçado, estava antes interiorizado de tal forma que acreditei mesmo nas palavras que o meu subconsciente me dizia.
Ontem chegou mais um dia 4 de Maio e seria o sexagésimo… Desta vez lembrei-me e o meu subconsciente não teve qualquer hipótese sobre esta recordação escondida. Lembrei-me e quis telefonar, felicitar, abraçar… Mas não havia ninguém do outro lado. Apenas um grande vazio e um número sem dono. É curioso como tudo passa depressa demais, como as coisas mudam, como mudam as nossas prioridades, os nossos sentimentos e a forma como encaramos a vida e tudo o que nela acontece. É curioso e ao mesmo tempo uma grande frustração perceber que, com demasiada frequência, temos mesmo que perder antes de conseguir valorizar.
O dia 4 de Maio foi uma data muitas vezes apagada por mim da minha agenda e do meu calendário mental. Achei que não tinha que lembrar, que não tinha obrigações e que era mais um dia igual aos outros. Nunca foi um comportamento forçado, estava antes interiorizado de tal forma que acreditei mesmo nas palavras que o meu subconsciente me dizia.
Ontem chegou mais um dia 4 de Maio e seria o sexagésimo… Desta vez lembrei-me e o meu subconsciente não teve qualquer hipótese sobre esta recordação escondida. Lembrei-me e quis telefonar, felicitar, abraçar… Mas não havia ninguém do outro lado. Apenas um grande vazio e um número sem dono. É curioso como tudo passa depressa demais, como as coisas mudam, como mudam as nossas prioridades, os nossos sentimentos e a forma como encaramos a vida e tudo o que nela acontece. É curioso e ao mesmo tempo uma grande frustração perceber que, com demasiada frequência, temos mesmo que perder antes de conseguir valorizar.
Ainda assim, um abraço muito apertado e um beijo de parabéns!