quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Prisioneira de si...

Grandiosa e bela, suave e sombria, calma e perturbadora, assim é ela… Sempre distante e fria, inspira os poetas ao longo dos tempos para a mais bela escrita, para o mais profundo dos sentimentos… Alheia a todas as histórias sinistras que sobre si se contam, alheia à mesquinhez dos Homens assim se mantém… impávida e serena.
Se é verdade que outros há que têm mais luz que ela, seria ilusório pensar que algum exerce maior encanto… Contudo, Ai daqueles que a julgam feliz em sua escuridão… Este encanto não é mais que uma prisão em si mesma… É um feitiço que alguém, um dia, lançou e que talvez nunca venha a quebrar-se… O Destino de estar só em sua magia! Esta podia ser a descrição de muitos de vós, podia ser a minha descrição… Aprisionada num feitiço que não sei como findar, nas masmorras da noite e em busca de coisa nenhuma… Mas falo apenas da Lua… O feitiço da Lua… A Lua, que a todos encanta e não é de ninguém!