sábado, 24 de junho de 2006

Loucura? Talvez... Mas quem poderá julgar?!


Porque apareces na minha vida sem pedir licença? Porque me invades o espirito e me obrigas a lembrar que existes? Porque me queres se não me podes ter? Não podias ao menos desejar-me em silêncio? Apareces quando queres, dizes o que queres e voltas a sair sempre que te apetece. A minha vida são escombros de tudo o que vou tentando construir. Não precisa ser assim, sempre a encontrar-me para depois me desencontrar, me perder mais ainda de tudo o que busco... Ou nem procuro! Nao, porque eu nem procuro nada a não ser viver cada dia como um só, como último, como único... Não procuro nada nem ninguém, a não ser os meus amigos de sempre, ou os amigos que surgem no nosso caminho... Nada a não ser o sucesso merecido depois do trabalho suado... Mas não o amor, o carinho porque isso não vale a pena buscar... Encontra-se! Baralhas-me, fazes-me pensar em ti... Mas no fundo sei que não te quero. Sei que me iludo julgando poder encontrar alguma paz ao teu lado mas isso não acontece porque não encontro paz comigo... Afasta-te de mim, deixa-me seguir, deixa-me sofrer ou sorrir, não importa! Ao menos não sofres tu, ao menos continuo sozinha no caminho que ora trilho. Mas não te preocupes comigo... Sou eu que me trago até onde estou, um dia serei eu a conseguir tirar-me daqui... E sei que ninguém vive sozinho, afastado do mundo e das gentes mas se não for eu... ninguém!