quinta-feira, 1 de outubro de 2009

I’m back!!!!!!!

Hoje recebi mais um presente envenenado aqui na Alegria mas, como em tudo, só nos envenena aquilo que permitimos que o faça.

E então tive um “ataque” de vaidade, uma crise de “não-modéstia”, um surto de auto "apaparicação"… Estranho, eu sei que sim mas necessário, também. Tive vontade de gritar bem alto – Eu sou boa! Sou mesmo boa! Quem não vê é porque prefere consumir-se com pensamentos pequenos, destruidores e sem sentido. É porque guarda mágoas de situações que só existiram na sua imaginação e continuam a alimentar-se do seu próprio veneno. Quando fazemos juízos de valor, quando criticamos de forma depreciativa e sistemática, gratuitamente os outros, quando guardamos rancor, quando temos mágoas tão profundas e tão insignificantes que não vemos outra coisa, estamos a criar veneno dentro de nós e esse veneno acaba por nos corroer a alma, ao fim de algum tempo.

Eu sou boa, sou mesmo boa! Em todos os sentidos e sem falsa modéstia. Sou boa pessoa, tenho sentimentos puros e desinteressados, não gosto que me julguem porque não gosto de julgar, gosto de ajudar, gosto muito de sorrir e rir, rir alto, dar gargalhadas, sou bem disposta, sou divertida, sou amiga dos meus amigos, quer fale com eles todos os dias ou uma vez no ano, sou vaidosa q.b., gosto de mim, gosto do meu aspecto, gosto de gostar de mim e gosto que gostem de mim mas não forço ninguém e não faço nada para que isso aconteça, a não ser, ser eu mesma. Tenho os meus momentos e tenho o meu feitio, quem me conhece de perto sabe isso e gosta de mim mesmo assim, porque sabem que os defeitos não são nada comparado com aquilo que sou capaz de fazer pelos que amo. Gosto de me mimar para mim e não para os outros e acho que tudo aquilo que sou por dentro, como pessoa, se traduz numa imagem exterior agradável. Por isso, sou boa, sou mesmo boa.

Tenho momentos em que acho que “a vida vai torta”, como diziam os Xutos. Claro que tenho, quem não tem. Há dias falava com uma boa amiga que me disse “acho que és uma corajosa por admitires que algo não está bem e que precisas e queres mudar”. E eu sinto-me corajosa também. Há quem tome decisões em função do que os amigos pensam, do que a família gosta, do que a sociedade aceita. Eu tomo decisões pelo que me faz feliz, pelo que me realiza, pelo que eu gosto, por mim e para mim. Não sou egoísta, apenas sei que se estiver bem comigo também vou estar bem com os que me rodeiam e isso fará com que todos sejam um pouco mais felizes.

Senti “Vazio Interior”, claro que sim e por isso escrevi sobre o tema. Mas já não sinto porque eu sou capaz de recomeçar, porque eu tenho força interior e determinação, porque eu reconheço o que está mal em busca do que está bem, porque eu sou capaz de tudo, porque eu sou capaz de me levantar depois de cada queda, porque eu não me regozijo com o mal dos outros, porque eu sou boa, sou mesmo, mesmo boa… E as pessoas boas acabam sempre por se encontrar e por ser felizes!

I’m back!!!!!!!