domingo, 8 de outubro de 2006

O Sol nasce todos os dias... ainda que não se veja

Hoje senti uma imensa vontade de escrever! A algum tempo que não o faço e então sentei-me aqui, mãos postas no teclado, olhar no monitor e.... Não consegui. Tentei, pensei, recordei, idealizei mas nada me vinha a memória... além de ti. E então desisti... Por momentos desisti... Mas rapidamente compreendi que não haveria melhor tema para escrever que Tu. O meu problema e que não sei o que dizer... Sinto que te conheço tão bem e tão pouco ao mesmo tempo. Sei que gesto vais ter e porque, conheço os teus olhos de cor e sei ler neles, conheço o toque das tuas mãos mesmo quando passamos dias sem nos ver, o sabor dos teus beijos... Mas doem-me os momentos de distancia... não só geográfica mas a frieza de certos actos... Dói-me mais porque sei porque os tens e consigo desculpa-los. Na verdade e isto que me dói... a minha capacidade de perdoar, compreender e esquecer, de passar adiante como se nada tivesse acontecido. No meio de tanto mau feitio lá tinha que arranjar espaço para isto!! Muitos dirão, talvez, que e uma virtude mas eu acho que e apenas um fardo pesado com o qual me habituei a conviver... "Perdão completo e lembrança sem dor"... e o que me aquece a alma quando penso ceder aos confrontos com a vida... E nunca cedo. Amanha será um novo dia e depois disso outro e muitos outros.... Podem não ser perfeitos mas estão repletos de vida, de cor, de esperança, de tudo aquilo que podemos descobrir, alcançar... E ainda que não devamos deixar nada para depois, sabemos que no amanha há espaço para aquilo que de facto não conseguimos ainda realizar. O mundo está sempre a girar, não podemos nos ficar parados! "E se caíres?" Levanto-me, sacudo as calcas e continuo a andar... Sem correr, pq a pressa e inimiga mas sempre sem desistir de nada! ;)