segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Uma aula de Português muito pertinente

"Aqui vai uma explicação muito pertinente para uma questão actual:

A jornalista Pilar del Rio costuma explicar, com um ar de catedrática no assunto, que dantes não havia mulheres presidentes e por isso é que não existia a palavra presidenta... Daí que ela diga insistentemente que é Presidenta da Fundação José Saramago e se refira a Assunção Esteves como Presidenta da Assembleia da República.

Ainda nesta semana , escutei  Helena Roseta dizer : «Presidenta!», retorquindo o comentário de um jornalista da SIC Notícias, muito segura da sua afirmação...

A propósito desta questão recebi o texto que se segue e que reencaminho:


Uma belíssima aula de Português.

Foi elaborada para acabar de uma vez por todas com toda e qualquer dúvida se temos presidente ou presidenta.

A presidenta foi estudanta?

Existe a palavra: PRESIDENTA?

Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?

No Português existem os particípios activos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio activo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio activo do verbo ser? O particípio activo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a acção que expressa um verbo, há que adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.

Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Diz-se capela ardente e não capela "ardenta"; diz-se estudante e não "estudanta"; diz-se adolescente e não "adolescenta"; diz-se paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:

"A candidata a presidenta comporta-se como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter-se tornado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre Português, só para ficar contenta".


Por favor, pelo amor à Língua Portuguesa, reencaminhe esta informação..."


É caso para dizer "E esta hein?"... Ou então não porque é algo que já todos devíamos saber!