Vi ESTA partilha no mural de uma amiga, noticia que já esta manhã tinha ouvido, e depois de ver os comentários muito pouco democráticos que já haviam colocado no mural dela, não resisti a comentar também.

Aqui fica a minha opinião sobre esta matéria e, por favor, antes de atirarem a 1ª pedra a esta vossa amiga, reflictam sobre o assunto. Um óptimo dia para todos.

- Para as pessoas que aqui defendem a democracia, vejo aqui ataques muito pouco democráticos. Se é correcto que ele venha dizer que somos piegas? É discutível, claro. Mas que temos que fazer mais e queixar-nos menos, sem dúvida. E se é verdade que há muita gente desempregada e à procura de trabalho, também não é menos verdade que há muito quem não queira um trabalho... E empregos, é verdade, estão escassos. O nosso problema é que ainda vivemos muito dependentes do Estado, a nosso tenra democracia ainda nos faz pensar que temos direito a tudo e o Estado tem que providenciar a satisfação das nossas necessidades, sem que tenhamos que nos preocupar demasiado com isso. Não ouvi ninguém falar sobre a opinião que o Sr. PS emitiu ontem, dizendo que era contra a privatização da EDP porque todas as empresas deviam ser públicas... Mais ninguém acha isto estranhamente estúpido? Mas dizerem-nos directamente que nos queixamos demasiado é que é um problema.

Se o Passos está a acertar em tudo? Se é por trabalharmos no Carnaval que vamos produzir mais riqueza... Provavelmente não. Mas como ainda não se lembraram de nenhuma forma exequível de nos fazer entrar às 9h e não às 9:10, de nos fazer começar a trabalhar às 9h e não às 11h, depois de termos visto o e-mail, o FB, beber o café e comer a torrada, de nos fazer almoçar em 30m ou 1h em vez de 2h e de trabalharmos mais e reunirmos menos... Se calhar, por agora, foi o melhor que conseguiram. Quem critica devia lembrar-se que o país não é o Governo. O país somos todos nós e ainda é preciso mudar muita da nossa mentalidade para que as coisas por cá comecem a correr melhor e a ser mais produtivas. Mas esta é a minha opinião, democraticamente falando.