O problema das expectativas é quando as temos demasiado elevadas e a concretização das mesmas sai frustrada. Quando achamos que queremos tanto algo que nada nos poderá demover ou desiludir… E lá diz o senhor Murphy que se algum acontecimento tem 50% de probabilidades de correr mal, então vai mesmo correr mal. É como deixar cair a torrada ao chão, de manhã. Como é lógico cairá sempre com a manteiga voltada para baixo, sujando o chão e todo o percurso que a levou a estatelar-se, redonda, no chão! O pior é quando as coisas que achamos desejar mais que tudo, não estão passíveis de devolução. O que fazemos então? Ou não se resolvem com o simples passar de esfregona – como com as torradinhas – o que fazemos então? Não é fácil – para mim e, acho, que para ninguém – lidar com a frustração. Para mim é muito difícil porque sempre me considerei uma optimista e ceder perante expectativas defraudadas… Custa-me. E há momentos em que não sabemos mesmo o que fazer ou como resolver as coisas da melhor maneira. A cabeça parece que estala, o humor está na sarjeta e a paciência por um fio e então olham à volta e pensam:- Não posso fazer nada! Não há mesmo nada que eu possa fazer senão dar o meu melhor e ter esperança.
E então temos esperança. E então somos novamente optimistas. E então esperamos por melhores dias e esperamos que esses dias cheguem muito, mas mesmo muito depressa!!! Uff…
