Qual de nós nunca se sentiu perdido? Quem nunca pediu um sinal? Um incentivo para avançar, para mudar o que está mal ou simplesmente uma licença para ser feliz?
Em “Eat, Pray, Love” é precisamente a essa procura que se assiste. Uma busca incessante pela felicidade, pelo equilíbrio, acima de tudo, pela paz interior. É o cortar das amarras da tradição, do esperado, do socialmente aceite. Afinal, quantos de nós não se sentiram já assoberbados pelas expectativas dos outros em relação à nossa vida? Quantas vezes não deixamos de fazer o que queríamos em detrimento do que era suposto fazermos? Quantas vezes não nos deixamos levar pela vida em vez de sermos nós a conduzi-la? Quantas vezes isso nos deixou infelizes ou dormentes?
Este filme mostra-nos e faz-nos pensar que não há mal algum em começar de novo. Não há nada de errado em não saber o caminho, em não saber para onde vamos. Desde que estejamos dispostos a procurar um rumo, uma janela de esperança, a acreditar de novo, a viver de novo. Desde que estejamos atentos aos sinais que, mais cedo ou mais tarde, se nos apresentam.
Vale tanto a pena ver esta história, de mente e peito abertos e reflectir sobre onde estamos e onde queremos chegar!