Sonhei que eu era eu. Que o mundo era redondo, que o mar era salgado e as nuvens tinham deixado de ser algodão doce, eram apenas massa de ar e água suspensa no céu! O céu também não era azul, não tinha cor... A cor do céu n passava de um reflexo das várias cores do mundo. Sonhei que tudo era disperso, que havia guerras em muitos países, que muitas crianças morriam de fome.
ACORDEI, liguei a televisão e ouvi atentamente o que se passa em todo o mundo e percebi que não era um sonho o pensamento que me havia assolado há minutos! Tudo não passava de.... REALIDADE! Desliguei a caixa mágica, que tão pouca magia encerra nos dias de hoje.
Olhei pela janela da sala, vi um lindo dia de Sol e decidi aproveita-lo! Quando todo o mundo se autodestrói eu não podia ficar em casa à espera que um raio me caísse sobre a cabeça! Vim para a rua. O dia estava quente, apenas uma leve brisa permitia que o ar corresse mais facilmente em direcção aos meus pulmões. Andei, andei, andei muito... Queria percorrer todo o Universo mas não podia, por isso limitei-me a ir até à praia. Tirei os ténis, pisei a areia e inspirei profundamente. O cheiro a maresia é intenso e posso sentir o barulho das ondas a entrar-me pelos ouvidos, por cada poro… Caminho em direcção à água, sinto os pés molhados pelas ondas… É incrível, está um dia lindo e ninguém mais está aqui! Continuo em frente… A água está fria mas ainda assim não me detém… Sigo, não sei para onde… Talvez em direcção à onda mais longínqua que ainda nem se desenha no horizonte… A água está já a tocar os meus cabelos e eu continua a caminhar calmamente pelo fundo do mar… Estou de novo a sonhar, sou Ariel, a pequena sereia e posso andar pelo fundo do oceano sem nada temer! Vejo os corais, os cavalos-marinhos, uma manta passa agora ao meu lado sem me tocar… Já não me lembro do telejornal, da fome no mundo, de outros céus cinzentos ou de mares poluídos… Estou tão leve que poderia caminhar sobre as águas… ACORDO… Olho e não vejo nada… Ah, estão ali em baixo as pessoas que eu conheço!!! Mas como as vejo de cima se agora mesmo sonhei estar nas profundezas do mar? Porque olham eles o mar com caras tão tristes? É tão lindo! Não merece ser olhado assim. Que procuram vocês aí? Será que… Eu não sonhei? Eu estava lá? Oh… Então… Mas nem me despedi de ninguém! E para onde vim agora? Já não vejo estrelas-do-mar nem peixes de várias cores! Perdi-me nas coisas belas do mundo para fugir ao que de mau acontecia e agora… Serei para sempre Ariel, nas profundezas do meu mar!
ACORDEI, liguei a televisão e ouvi atentamente o que se passa em todo o mundo e percebi que não era um sonho o pensamento que me havia assolado há minutos! Tudo não passava de.... REALIDADE! Desliguei a caixa mágica, que tão pouca magia encerra nos dias de hoje.
Olhei pela janela da sala, vi um lindo dia de Sol e decidi aproveita-lo! Quando todo o mundo se autodestrói eu não podia ficar em casa à espera que um raio me caísse sobre a cabeça! Vim para a rua. O dia estava quente, apenas uma leve brisa permitia que o ar corresse mais facilmente em direcção aos meus pulmões. Andei, andei, andei muito... Queria percorrer todo o Universo mas não podia, por isso limitei-me a ir até à praia. Tirei os ténis, pisei a areia e inspirei profundamente. O cheiro a maresia é intenso e posso sentir o barulho das ondas a entrar-me pelos ouvidos, por cada poro… Caminho em direcção à água, sinto os pés molhados pelas ondas… É incrível, está um dia lindo e ninguém mais está aqui! Continuo em frente… A água está fria mas ainda assim não me detém… Sigo, não sei para onde… Talvez em direcção à onda mais longínqua que ainda nem se desenha no horizonte… A água está já a tocar os meus cabelos e eu continua a caminhar calmamente pelo fundo do mar… Estou de novo a sonhar, sou Ariel, a pequena sereia e posso andar pelo fundo do oceano sem nada temer! Vejo os corais, os cavalos-marinhos, uma manta passa agora ao meu lado sem me tocar… Já não me lembro do telejornal, da fome no mundo, de outros céus cinzentos ou de mares poluídos… Estou tão leve que poderia caminhar sobre as águas… ACORDO… Olho e não vejo nada… Ah, estão ali em baixo as pessoas que eu conheço!!! Mas como as vejo de cima se agora mesmo sonhei estar nas profundezas do mar? Porque olham eles o mar com caras tão tristes? É tão lindo! Não merece ser olhado assim. Que procuram vocês aí? Será que… Eu não sonhei? Eu estava lá? Oh… Então… Mas nem me despedi de ninguém! E para onde vim agora? Já não vejo estrelas-do-mar nem peixes de várias cores! Perdi-me nas coisas belas do mundo para fugir ao que de mau acontecia e agora… Serei para sempre Ariel, nas profundezas do meu mar!
